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Aumento Do Consumo De Álcool Deixa Organismo Vulnerável Ao Coronavírus

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O Álcool Pode Ser um Vilão Adicional ao Coronavírus

O consumo crescente de bebidas alcoólicas durante o isolamento social por causa da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, virou uma preocupação adicional de vários órgãos de saúde.

Pesquisas apontam uma tendência de alta no consumo de álcool durante o confinamento. Uma das explicações é que o período de restrição do convívio com familiares e amigos tem sido um desafio para muitos que veem as bebidas alcoólicas como uma válvula de escape para enfrentar o momento de incerteza.

A preocupação é que a substância pode agravar problemas de saúde já existentes, deixando o organismo mais vulnerável ao coronavírus. A OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu recentemente um alerta sobre os perigos do consumo de bebidas com alto teor de álcool durante a pandemia.  

Medidas para a prevenção do coronavírus

Para evitar o uso abusivo da substância, a entidade aconselhou os governos a adotarem medidas para limitar o acesso e a consequente ingestão de bebidas alcoólicas no período de isolamento ou quarentena.

No Brasil, o crescimento no consumo deste tipo de bebida também gera preocupação entre especialistas. Em nota, o Comitê para Regulação do Álcool (CRA), ligado a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, reforça a orientação de que o “álcool etílico não deve ser utilizado como estratégia de enfrentamento da crise social que vivemos, em nenhuma de suas dimensões”.

A OMS estima que o abuso de bebidas alcoólicas seja responsável por cerca de 3 milhões de morte ao ano em todo o mundo. Vale ressaltar que, até o momento, não há evidências científicas de um “limite seguro” para o consumo de álcool.

Impacto do álcool no sistema imunológico

Pessoas com doenças preexistentes e problemas no sistema imunológico têm maior chance de desenvolverem quadros mais graves em caso de infecção pelo novo coronavírus. Nesses casos, o consumo de álcool é considerado ainda mais nocivo, já que a substância pode provocar a piora nas condições de saúde.

Isso acontece porque a substância tem efeitos negativos em diversos órgãos do corpo e afeta diretamente o sistema imunológico, reduzindo a capacidade do organismo de responder a doenças infectocontagiosas, como é o caso da COVID-19.

Os riscos são ainda maiores para os idosos. Conforme reforça o CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), o envelhecimento afeta a capacidade do corpo de metabolizar o álcool, aumentando as chances de desidratação.

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também é apontado como fator de risco para o desenvolvimento de doenças como pneumonia, tuberculose e lesões hepáticas, como a cirrose.

Artigo recente publicado pela revista cientifica The Lancet aponta que, em alguns pacientes infectados com coronavírus, foram verificados sintomas como lesões no fígado, o que pode representar um risco adicional para pessoas que já possuem doenças crônicas hepáticas.

O uso excessivo de álcool também pode elevar o risco da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), uma das complicações mais graves da COVID-19.

Bebidas sem álcool e a saúde mental

O medo e a incerteza gerados pela pandemia associados ao distanciamento social também têm impacto na saúde mental da população.

As autoridades de saúde têm verificado o aumento dos quadros de estresse, ansiedade e depressão por conta da pandemia. A orientação é tentar manter hábitos saudáveis e fortalecer os laços com entes queridos para lidar com o período da melhor forma possível.

No entanto, há pessoas que buscam alívio dos sintomas na ingestão de álcool, o que pode piorar o quadro destas doenças. Apesar do relaxamento momentâneo, o álcool atua como depressor do sistema nervosos central, afetando o corpo tanto a curto quanto a longo prazo. O consumo exagerado pode potenciar sintomas como alteração de humor, capacidade de concentração, fadiga e problemas do sono.  

Além do impacto na saúde mental, já vulnerável em por conta da apreensão causada pelo coronavírus, o consumo excessivo de álcool durante o período de isolamento social também pode aumentar as chances de se transformar em dependência após o fim da pandemia do coronavírus.

Álcool e fake news

Não é apenas o aumento do consumo de bebidas alcoólicas durante a pandemia que preocupa as autoridades de saúde. Outro ponto que tem chamado a atenção é o aumento da divulgação de informações falsas que relacionam o consumo de álcool à prevenção a COVID-19.

Por conta da propagação da fake news, já há relatos de internações de pessoas após a ingestão de produtos alcoólicos em alguns países durante o surto. A OMS e a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) se manifestaram sobre o assunto e reforçam que o consumo de álcool não protege de forma alguma contra novo coronavírus nem previne a infecção pelo vírus.

As organizações esclarecem que o álcool (a uma concentração de, pelo menos, 60%) é eficiente para desinfecção das mãos, mas não tem efeito no organismo quando ingerido. Da mesma forma, o consumo de álcool não reduz a infeção pelo vírus no ar inalado, não desinfeta boca e garganta, não oferece qualquer tipo de proteção contra a COVID-19. 

Bebidas sem álcool são alternativas

As bebidas sem álcool como vinhos e cervejas são uma boa alternativa para quem não abre mão do hábito de tomar uma cerveja ou uma taça de vinho, mesmo em eventos durante o isolamento social.

O Empório Sem Álcool oferece diversas opções de rótulos sem álcool (nacionais e importados) que mantém as mesmas qualidades das bebidas convencionais.

O vinho sem álcool, por exemplo, mantém sabor e aroma, e ainda possui maior concentração de flavonóides, que são compostos ricos em propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, analgésicas, vasodilatadoras e anticancerígenas.

A recomendação é que você avalie sempre a dosagem de álcool no rótulo que está sendo vendido e se certifique de que seja inferior a 0,5% qualquer teor que seja superior a esse percentual já não pode ser classificado como não alcóolico.

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