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Os Riscos da Interação entre Álcool e Antidepressivos.Você Sabia Que a Interação de Álcool com Medicamentos tem Associação Direta a Riscos Extremamente Perigosos à Saúde? Pois é!
Ele pode alterar a interação de enzimas e de outras substâncias corporais quando entra em contato com ao menos 5 mil medicamentos disponíveis no mercado, vendidos com ou sem prescrição médica, interferindo em sua potencialidade.
O Potencial de Alteração dos Medicamentos pela Presença de Álcool.
Quando o álcool é consumido de forma abusiva, os resíduos de medicamentos presentes no organismo podem ser dissolvidos, podendo representar até três vezes a dose original do medicamento, intensificando o efeito do medicamento (Berstrom, 2012).
Classificação e Mecanismos de Ação dos Antidepressivos.
Os antidepressivos são classificados em inibidores da monoaminoxidase (IMAOs), antidepressivos tricíclicos (ADTs), inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSNs) (Ranget al., 2012). Os antidepressivos têm como principal objetivo inibir a recaptação de determinados neurotransmissores e/ou diminuir a sua destruição através do funcionamento de uma enzima chamada monoaminoxidase, que resulta em um aumento no nível de neurotransmissores na fenda sináptica (Cunha & Gandini, 2009).
Substâncias que Afetam o Sistema Nervoso Central.
Tanto o álcool quanto os antidepressivos são considerados drogas psicotrópicas que agem no Sistema Nervoso Central causando alterações na conduta, humor e compreensão das pessoas.
Motivações para o Consumo Excessivo de Álcool.
Nesse sentido, o uso exacerbado de bebidas alcoólicas pode ser motivado por elevados níveis de estresse psicológico, ansiedade, depressão e baixa autoestima (Masur & Monteiro, 1983). Bogstrand et al.,(2011) em estudo realizado em ambiente hospitalar, demonstram que a prevalência de combinação de álcool e drogas, foi particularmente alta em pacientes jovens e do sexo masculino.
Prejuízos do Uso Crônico de Álcool no Tratamento com Antidepressivos.
Quando o antidepressivo é combinado com bebidas alcóolicas, as reações adversas e o efeito sedativo aumentam, mas o efeito antidepressivo em si tem sua eficácia diminuída. Tais prejuízos foram evidenciados pela obra de Pettinati et al.,(2013), que constatou que em farmacoterapias para depressão e dependência de álcool, os antidepressivos tricíclicos ou inibidores seletivos da receptação da serotonina, aliviaram os sintomas de depressão em alguns casos e tiveram pouco efeito na redução do consumo de álcool, isso remete que o beber crônico acelera a eliminação de antidepressivos, e consequentemente prejudica o tratamento dos pacientes.
A Importância de Evitar a Combinação de Álcool e Medicamentos.
Por fim, fica evidente que a interação medicamentosa com o consumo de bebidas alcóolicas não promove o bem estar físico e psicossocial das pessoas que fazem o uso dos dois componentes, principalmente de forma concomitante.
Alternativas para uma Vida Sem Álcool.
Vale lembrar que a melhor orientação é evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e manter uma alimentação balanceada em nutrientes. Uma boa opção aliada para uma vida mais saudável são as bebidas sem álcool, que podem ajudar na manutenção de um melhor estilo de vida sem tirar o prazer da alimentação. No Empório Sem Álcool, há diversos tipos, sabores e produtos para você aproveitar!
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Referências:
Yoshida MS, Reis ACC dos S. Interaction between antidepressant drugs and alcohol in university students. RSD [Internet]. 2021Nov.24 [cited 2022Sep.27];10(15):e190101522441. Available from: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22441
CARLINI, Elisaldo Araujo; NAPPO, Solange Aparecida; GALDURÓZ, José Carlos Fernando; NOTO, Ana Regina. Drogas Psicotrópicas – O que são e como agem. Revista Imesc N°3, São Paulo, 2001.
OMS- organização Mundial da. Neurociência do uso e da dependência de substâncias psicoativas. Roca, São Paulo, 2006
CORDOVILLA-GUARDIA, Sergio et al. Associação entre a detecção de álcool, drogas ilícitas e/ou medicamentos psicotrópicos/opíodes em pacientes internados e recidiva de trauma: um estudo de Coorte. Australia, 2018