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Você sabe Identificar a Relação entre Álcool e Violência? Entenda Porque a Ingestão de Álcool é Associada a Maior Incidência de Episódios Violento
Os Efeitos do Álcool no Cérebro e seus Comportamentos Agressivos.
O álcool é uma substância psicoativa que afeta diferentes partes do cérebro e seu uso pode resultar em comportamentos agressivos, impulsivos e descontrolados. Seus efeitos dependem de diversos fatores, tais como quantidade ingerida e normas culturais de comportamento relacionadas à violência, incluindo padrões de violência de gênero (OPAS, 2020)
O Álcool como Facilitador de Situações Violentas.
O consumo de álcool e a violência possuem uma relação complexa. Mas, o que se tem em evidência e, portanto certeza, é que a bebida alcóolica é uma facilitadora de situações violentas, tais como homicídios, suicídios, violência doméstica, crimes sexuais, atropelamentos e acidentes envolvendo motoristas alcoolizados. (OMS, 2018)
Estatísticas Revelam o Envolvimento do Álcool e Violência em Crimes .
Estatísticas internacionais apontam que em cerca de 15% a 66% de todos os homicídios e agressões sérias, o agressor, vítima, ou ambos tinham ingerido bebidas alcoólicas. Da mesma maneira, o consumo de álcool está presente em cerca de 13% a 50% dos casos de estupro e atentados ao pudor. No Brasil, dados do Cebrid (2005) apontam que 52% dos casos de violência doméstica estavam ligados ao álcool.
Álcool: Um Fator Predominante em Casos de Violência Doméstica.
A partir da coleta de dados nos arquivos do Instituto de Medicina Legal do Estado de São Paulo, foram identificadas 2882 vítimas de mortes violentas na capital paulista, no ano de 2015, e que foram submetidas ao exame de concentração de álcool no sangue na autópsia. A idade média das vítimas era 33 anos e a maioria era de homens – 2,425 – o correspondente a 84% da amostra.
Relação Entre Álcool e Mortes Violentas: Dados Alarmantes.
O álcool foi detectado nas amostras de sangue de 780 vítimas, sendo 27% do total, com concentração média de 1,92 gramas de álcool por litro de sangue. Os pesquisadores ressaltam que esse índice corresponde a cerca de três vezes ao que criminaliza um motorista pego dirigindo sob efeito de álcool (0,6g/l). Considerando as 780 vítimas, 9 em cada dez eram homens.
O Índice de Álcool Encontrado nas Vítimas: Três Vezes Acima do Limite Legal.
O álcool foi detectado nas amostras de sangue de 780 vítimas, sendo 27% do total, com concentração média de 1,92 gramas de álcool por litro de sangue. Os pesquisadores ressaltam que esse índice corresponde a cerca de três vezes ao que criminaliza um motorista pego dirigindo sob efeito de álcool (0,6g/l). Considerando as 780 vítimas, 9 em cada dez eram homens.
Álcool e Violência: Medidas Preventivas e Alternativas ao Consumo de Álcool para Combater a Violência.
É evidente que a relação álcool e violência está bem estabelecida! Tendo isso em vista, medidas preventivas e protetivas precisam ser tomadas. A diminuição do consumo de bebida alcoólica ou a preferência por bebidas que não contenham álcool podem ser sugestões.
Vale lembrar que a melhor orientação é evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. Uma boa opção aliada para uma vida mais saudável são as bebidas sem álcool, que podem ajudar na manutenção de um melhor estilo de vida em segurança sem tirar o prazer da ingestão. No Empório Sem Álcool, há diversos tipos e sabores para você aproveitar! Para mais informações, acesse o link.
Referências
Organização Pan-Americana da Saúde. Informe sobre la situación del alcohol y la salud en la Región de las Américas 2020 [Internet]. Washington, DC: OPAS; 2020. Disponível em: https://iris.paho.org/handle/10665.2/53579.
Organização Mundial da Saúde. Global Status Report on Alcohol and Health 2018 [Internet]. Genebra: OMS; 2018 [consultado em 7 de outubro de 2021]. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789241565639.
Laranjeira, Ronaldo, Duailibi, Sérgio Marfiglia e Pinsky, IlanaÁlcool e violência: a psiquiatria e a saúde pública. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2005, v. 27, n. 3 [Acessado 5 Julho 2022] , pp. 176-177. DOI: <https://doi.org/10.1590/S1516-44462005000300004>.