A Fronteira da Mente: Desvendando Álcool e Doenças Mentais

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Álcool X Doenças Mentais:O Que São as Doenças Mentais?

As doenças mentais afetam mais de 450 milhões de pessoas e segundo a Organização Pan-Americana da Saúde estão ligadas às mudanças no pensamento, emoção ou comportamento, além de serem correlacionadas a angústia e/ou problemas de desempenho em atividades sociais, de trabalho ou familiares, sendo diagnosticadas por psiquiatras.

Álcool x Doenças Mentais : Pandemia, Consumo de Álcool e Casos de Doenças Mentais

Durante o período de isolamento social, em decorrência à pandemia de Covid 19, percebe-se um aumento significativo do consumo de bebidas alcoólicas. Em setembro de 2019, Francisco Bastos, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz, afirmou: Os principais estudos sobre o tema, como a pesquisa de cargas de doenças da OMS, não deixam dúvidas: o álcool é a substância mais associada, direta ou indiretamente, a danos à saúde que levam à morte (TIBURTINO, 2020).

A mídia brasileira estimula o consumo do produto, e no período, destacam-se as diversas lives de cantores patrocinados pelas grandes marcas de bebidas alcoólicas. O investimento por parte das grandes empresas na rapidez e praticidade dos aplicativos de entrega incentivou o uso do álcool como válvula de escape da realidade, principalmente frente às incertezas geradas pela nova doença e até mesmo os sentimentos de luto (TIBURTINO, 2020).

Vale ressaltar que o uso prejudicial do álcool durante a pandemia está relacionado por exemplo com o aumento no número de casos de agressão à mulher, com a iniciação precoce do consumo do composto por adolescentes, e principalmente com transtornos mentais e comportamentais, tópico que será discutido neste texto (ALVES et al, 2004).

Álcool x Doenças Mentais :Álcool Como Agravante da Ansiedade

O transtorno de ansiedade é uma das condições psiquiátricas mais prevalentes na população mundial. Neste sentido, a ocorrência do uso do álcool para lidar com esse problema pode acabar agravando a situação. Isso ocorre, uma vez que o consumo regular de bebidas alcoólicas altera a química do cérebro e diminui os níveis de serotonina (hormônio que dá a sensação de conforto, prazer e bem estar). A vista disso, inicia-se um ciclo vicioso, em que o indivíduo bebe para aliviar a ansiedade, o que faz com que os níveis de serotonina no cérebro sejam reduzidos, de modo que isso leva a uma sensação ainda maior de ansiedade necessitando de mais álcool (Hospital Santa Mônica, 2010).

Álcool x Doenças Mentais: O Prazer e a Euforia Transformam-se em um Mar de Sentimentos Negativos

O álcool atua sobre diferentes neurotransmissores do Sistema Nervoso Central. No início, os sentimentos que foram buscados pelos indivíduos são de animação e relaxamento, mas com o consumo excessivo e a diminuição de serotonina há uma grande chance de ocorrer uma alteração de humor, intensificando sentimentos negativos e lembranças traumáticas tanto do passado, quanto do presente. Assim, o consumo, mesmo que em pequenas doses, de bebidas alcoólicas por pessoas que têm doenças mentais pode acarretar em consequências mais graves que as vislumbradas em pessoas saudáveis (NOBREGA et al., 2021).

Álcool x Doenças Mentais: Álcool e Sintomas Depressivos

O álcool é classificado como um depressor psicotrópico, ou seja, é uma substância que atua no sistema nervoso central diminuindo a eficácia de hormônios como a serotonina e endorfina (hormônios do bem estar).

O composto também desregula o receptor GABA, responsável pela tolerância ao álcool, ou seja, quanto maior o consumo da substância, maior será a repressão do receptor, e maior será a tolerância. Esse mecanismo gera um ciclo vicioso de um consumo cada vez mais prejudicial e exagerado do álcool (NOBREGA et al., 2021).

A repressão do GABA também gera os sintomas de abstinência e dentre eles, a depressão. O uso contínuo do álcool passa a impressão de alívio da ansiedade e da depressão no momento da ingestão, porém, durante essa prática são desconsiderados os efeitos crônicos que aumentam esses sintomas (NOBREGA et al., 2021).

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Referências

1. Organização Pan-Americana da Saúde. Transtornos Mentais. Disponível
em: https://www.paho.org/pt/topicos/transtornos-mentais

2. ALVES, Hamer; KESSLER, Felix e RATTO, Lilian R. C. Comorbidade:
uso de álcool e outros transtornos psiquiátricos. 2004. Disponível em:

3. Hospital Santa Mônica. O consumo do álcool e a saúde mental. 2010.
Disponível em:
<https://hospitalsantamonica.com.br/o-consumo-do-alcool-e-a-saude-men
tal/>. Acesso em: 2 Ago. 2021.

4. NOBREGA, Gabryelle G. D; MARTINS, Maria H. R; GOMES, Débora L. L;
SILVA, Kallyke R. B; SOUZA, Alysson K. A influência do álcool no
aparecimento de depressão e ansiedade: Uma revisão integrativa.
Disponivel em:
<https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conbracis/2020/TRABAL
HO_EV135_MD4_SA16_ID931_13112020215212.pdf>. Acesso em: 2
Ago. 2021

5. TIBURTINO, Glauber. Copo meio vazio: aumento no consumo de bebidas
durante a pandemia desperta preocupação quanto aos efeitos colaterais.
RADIS: Comunicação e Saúde, n. 219, p. 22-27, dez. 2020. Acesso em:
1 de agosto de 202

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